Federação de Judô de Mato Grosso do Sul

NE WAZA DO BRASIL É ELOGIADO

Ne-waza brasileiro é destaque da revista francesa L´Esprit du Judo

A edição de março da revista francesa L´Esprit du Judo (o espírito do judô) destacou o talento brasileiro para o ne-waza. Na capa, a manchete: “Ne-Waza: a revolução em andamento”, sobre um fundo da bandeira do Brasil estilizada.

No total, o especial sobre ne-waza consome dez páginas da publicação, com depoimentos de Flávio Canto, além de Frédéric Demontfaucon, campeão do mundo sobre Zviadauri e considerado o último “grande especialista de ne-waza francês”, Craig Fallon (ING), Frédérique Jossinet (FRA) e Kenzo Nakamura (JPN), entre outros. A reportagem mostra ainda um pouco da história dos Gracie e relembra as grandes lutas decididas no solo. “Nada me surpreende tanto no plano técnico, a não ser o que eles (os brasileiros) fazem no solo. É uma coisa de outro mundo. Flavio Canto… nunca vi isso em minha vida! É por isso que nos vamos buscar algumas coisas com a equipe da França não apenas no Japão, mas também no Brasil, para ter essa dimensão guerreira e intensa no trabalho de solo”, diz Patrick Rosso, técnico chefe da França, em seu depoimento.

Mais adiante, o campeão mundial João Derly é o personagem de entrevista de duas páginas. No texto, ele é chamado de “monstruosamente dominador” no Torneio de Paris 2006, no qual ganhou medalha de ouro, e de “fenômeno”.

Por fim Tiago Camilo, em bela foto de Nicolas Menser (FISU), durante a Universíade de 2003, mostra a técnica perfeita para um juji-gatame na sessão “pausa na imagem / técnicas”. Segundo o jornalista Guy Delvingt, “Tiago Camilo é um exemplo típico de seus companheiros brasileiros, que em um primeiro momento são poucos conhecidos, mas que logo, logo, as pessoas aprendem quem são”, descreve o texto, lembrando que o meio-médio (então peso leve) era faixa marrom ao ser “apresentado” ao mundo como finalista do Torneio de Paris e dos Jogos Olímpicos de Sydney 2000. Sobre o juji-gatame, diz Delvignt: “Uma precisão técnica fora do comum, notadamente no solo, onde seu rival Flavio Canto é sem dúvida hoje um dos melhores dos melhores do mundo. Todo seu movimento no juji-gatame respira a perfeição”.

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