Marilaine Ferranti é a primeira árbitra brasileira internacional “A”

A arbitragem feminina deu um passo importante rumo aos Jogos Olímpicos. Marilaine Ferranti, de São Paulo, se tornou a primeira brasileira a ter nível “A” internacional, que qualifica a atuar nos principais eventos, como mundiais e olimpíadas. Marilaine sonha com mais mulheres na arbitragem do judô e com a olimpíada.

“Espero servir de exemplo e incentivo para que outras mulheres busquem seu espaço no judô brasileiro. Fico feliz em ser pioneira e vou esperar por uma oportunidade. Tomara que a chance aconteça numa olimpíada”, diz Marilaine.

Casada e aos 40 anos, sendo 25 dedicados ao judô, esta faixa preta 5º dan admite que o caminho até o nível máximo que um árbitro pode alcançar na carreira não foi fácil.

“No início sofri com o preconceito. Mas hoje em dia sou respeitada por todos. Comecei na arbitragem ainda quando era faixa marrom e tive o incentivo do meu professor na academia em que treinava. Acredito que com apoio, todos podem ter seu espaço. A CBJ vem dando muito apoio à arbitragem e isso é fundamental para o nosso crescimento”, afirma.

O caminho da pioneira até o nível “A”.

1987 – Árbitra regional. Atuou em academias e torneios na cidade de Rio Claro, em São Paulo
1997 – Árbitra Nacional
2002 – Árbitra Internacional “C”
2004 – Árbitra Internacional “B”
2006 – Árbitra Internacional “A”