Árbitros internacionais se preparam como atletas para o Grand Slam

Na maioria dos esportes os árbitros são figuras essenciais para o andamento de uma partida, ou uma luta. E, com o judô não é diferente. A preparação dos árbitros deve ser a melhor possível, para que uma decisão não influencie de forma errada um combate. Como explica um dos árbitros do Grand Slam Judo Rio 2012, o brasileiro Jeferson Vieira, as atividades dos juízes antes do torneio se assemelham bastante a dos atletas.

“Nossa rotina no dia do campeonato é bem parecida com a de um judoca. É importante a concentração, a boa alimentação e o descanso”, explica Vieira, FIJ A, que também não se incomoda com o barulho da torcida nas arquibancadas, e não acredita que isso seja um problema para a arbitragem. “São todos experientes e estão acostumados”, conclui.

Jeferson Vieira também comenta a escolha dos árbitros para cada campeonato, independente dos atletas envolvidos. No Grand Slam disputado em Niterói, mesmo com alguns judocas olímpicos de fora, a arbitragem segue o padrão internacional, e muitos deles estarão nos Jogos de Londres.

“Seguimos um alto padrão em todos os torneios, é bom para dar experiência e servir ainda de preparação para as Olimpíadas”, comenta.

Em cada luta de judô, três árbitros são escalados por sorteio, sendo um juiz principal e dois laterais. A única restrição é de que os árbitros não atuem em lutas nas quais um participante seja do mesmo país.