Seleção volta à atividade de olho no Pan
Primeiro grupo de atletas disputa a Super Copa do Mundo de Paris, nos dias 10 e 11 de fevereiro, brigando pela vaga nos Jogos Pan-Americanos
A elite do judô brasileiro retomou na ultima semana os treinos após um merecido descanso de fim de ano. Os 28 atletas selecionados após a Seletiva Final dos Jogos Pan-Americanos 2007, realizada em dezembro, estão de volta aos tatames em busca da vaga no Pan. Os judocas foram divididos em dois grupos e vão participar de quatro eventos internacionais. O atleta que tiver o melhor desempenho representará o Brasil na competição, além de garantir a vaga para o Campeonato Mundial, que acontece em setembro, também no Rio de Janeiro.
Único primeiro colocado na Seletiva Final a optar por viajar no Grupo 1, o ligeiro Denílson Lourenço está motivado para competir na Super Copa do Mundo de Paris.
“Voltei há uma semana e estou me sentindo bem para competir em Paris. É um evento que eu gosto muito, onde já conquistei uma medalha e me trás sorte. Muitos atletas sentem o peso de competir num ginásio lotado, mas eu não me deixo influenciar por esses fatores”, diz Denílson.
Denílson não crê que treinar mais uma semana possa fazer diferença no rendimento nas competições internacionais.
“Minha opção pelo primeiro grupo é justamente por querer competir na França. Não acredito que uma semana mais de treinamento posso fazer diferença e acho também interessante poder colocar o adversário direto pela vaga no Pan sobre pressão”, afirma.
Medalha de bronze nos Jogos de Atenas, em 2004, o meio-médio Flávio Canto viaja com no segundo grupo. Flávio está recuperado das lesões e preferiu ter mais uma semana para se preparar.
“Não tenho preferência por torneio. Já fui bem e mal em todos eles. Acho que o mais importante é entrar no tatame 100%”, afirma Flávio.
Edinanci Silva garante que agora é mais fácil manter o foco nos Jogos Pan-Americanos.
“Estamos no ano do Pan e esta competição será especial para cada um que puder disputá-la. A motivação de todos os atletas é muito grande para representar o Brasil. Mas apenas metade do caminho foi percorrido e preciso ir bem nas competições internacionais para poder disputar o Pan”, garante.