Federação de Judô de Mato Grosso do Sul

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Fejur: o judô de RO agradece

Em uma luta de judô, o grande vencedor é aquele que consegue, no tempo regulamentar, aplicar o maior número de golpes no adversário ou então aplicar um Ipon, o golpe perfeito, e encerrar a luta. Mas no Campeonato Brasileiro – Região 5, que se encerra hoje, o grande vencedor é o esporte rondoniense.

A vinda, pela primeira vez, de uma competição da grandiosidade de um Campeonato Brasileiro para Rondônia, e mais precisamente para uma cidade do interior, é uma conquista para ficar na história do esporte do Estado.

Por dois dias, Ji-Paraná foi “invadida” por quase 700 atletas vindos de cinco estados do país, vários de nível de seleção brasileira, para disputar aqui, vagas para outras competições mais importantes como Sul- Americano, Mundial, Pan-Americano, entre outros.

A responsável por essa conquista é Seloi Totti. Ela tornou, não só a inclusão de Rondônia em um regional mais competitivo, recebendo a carinhosa alcunha de “audaciosa” por nada mais nada menos que o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley Teixeira, como elevou o nome do Estado em todo o território nacional.

Aliás, Teixeira foi só elogios ao trabalho da Federação Rondoniense de Judô “Fejur” na organização do Brasileiro, que teve início ontem, no ginásio Adão Lamota, e vai até o final do dia de hoje.

Descentralizando o judô
Em entrevista à Folha de Rondonia, Wanderley Teixeira não mediu palavras para elogiar a atuação da Fejur no cenário do judô brasileiro. O presidente da CBJ disse que o trabalho realizado pela Fejur em Rondônia vem ao encontro de uma das principais metas da entidade para os próximos anos, ou seja, a descentralização da modalidade do eixo Rio São Paulo, dando oportunidades para atletas dos mais distantes rincões do país. Como exemplo, Teixeira citou a judoca rondoniense Lilian Lenzi, que agora faz parte da seleção permanente do Brasil para a Olimpíada de 2008.

“Se não tivermos o suporte das federações, a coisa não funciona. Tem que haver federações fortes e empreendedoras como a Fejur para que possamos levar a modalidade a todo o país”, enfatizou Teixeira.

Projeção para o Brasil
Teixeira fez questão de resaltar a importância de eventos desta magnitude não só para o esporte, mas para o turismo, o comércio e a projeção do Estado em nível nacional.

Mesmo com as dificuldades físicas, por causa da distância que a maioria das delegações tiveram que percorrer, o presidente da CBJ afirmou que o fortalecimento do judô da região faz valer a pena todo esforço desprendido pelos presidentes das federações.

A delegação de Mato Grosso do Sul que o diga. Contando com 100 atletas, 11 dirigentes, cinco técnicos e seis árbitros, a delegação viajou mais de trinta horas de ônibus para chegar a Ji-Paraná. A delegação sulmatogrossense chegou ao município na última quinta-feira, à tarde, e no outro dia pela manhã os atletas já faziam atividades esportivas no centro de treinamento da Polícia Militar.

Jairo Ricardes Rodrigues, chefe da delegação do Mato Grosso do Sul, “cantou” no mesmo tom do presidente da CBJ: “É longe e cansativo, mas vale a pena, pois fortalece o judô de nossa região”.

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