Federação de Judô de Mato Grosso do Sul

KINÉSIO TAPE É USADA NOS ATLETAS DA SUB 17

Febre mundial, kinésio tape é usada em tratamento na seleção Sub 17

Ela pode ter diversas cores e é uma febre entre os maiores atletas do planeta. A kinésio tape vem chamando atenção em todos os eventos internacionais e já foi usada por grandes nomes como o tenista Novak Djokovic, o jogador de futebol Neymar, além de diversos atletas do vôlei e basquete. Durante a concentração da seleção brasileira Sub 17, que acontece na cidade de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, alguns judocas vem recebendo atenção especial do departamento de fisioterapia e recebem a adição da kinésio tape para ajudar na recuperação de lesões.

Kinésio tape é uma técnica oriental que utiliza fitas adesivas no tratamento de lesões traumáticas de nervos e músculos. Esta técnica não utiliza nenhuma substância química nas bandagens, sendo consideradas terapêuticas. As fitas, feitas de algodão e elásticas, levam o nome original da criação do quiropraxista japonês Kenzo Kaze.

Mas como funciona? A fita, colada sobre a pele, manda estímulos ao cérebro semelhantes ao contato feito ao esfregar ou apertar uma parte dolorida do corpo. Ela também ajuda na contração e relaxamento muscular. Isso ocorre porque a bandagem tem ondulações que elevam a pele, melhorando a circulação. Pode ficar presa no corpo de poucas horas até cinco dias.

Os fisioterapeutas Lincoln Severino e Leonardo Alves, que acompanham a seleção Sub 17 neste primeiro estágio internacional, fizeram o curso de kinésio tape e afirmam que a técnica realmente ajuda na aceleração da recuperação de uma lesão.

“O kinésio tape permite que o atleta recupere seu desempenho o mais rápido possível, mas junto com tratamentos de fisioterapia. Ele ajuda no suporte muscular para que esta musculatura tenha um melhor desempenho e a estabilização desta articulação envolvida na lesão”, diz Leonardo Alves.

Para Lincoln Severino, sem o conhecimento das técnicas que envolvem a kinésio tape, fica difícil saber onde e como usá-la.

“Ter feito o curso é fundamental. Sem isso não é possível saber os locais mais apropriados para o posicionamento da fita e como aproveitar ao máximo suas funções”, explica Lincoln.

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