Federação de Judô de Mato Grosso do Sul

Dannys Queiroz é o Brasil na arbitragem do Mundial Sub 17

Dannys Queiroz é o Brasil na arbitragem do Mundial Sub 17

Árbitro desde 1987, Dannys Queiroz faz no Campeonato Mundial Sub 17 sua estreia em mundiais. FIJ A, a mais alta graduação que um árbitro pode ter, desde 2009, Dannys aponta o evento em Kiev, na Ucrânia, como um dos mais importantes da sua carreira. Em dois dias de competição, o brasileiro já teve a oportunidade de arbitrar finais do evento.

Para o árbitro, a responsabilidade em representar o Brasil é muito grande, tendo em vista o bom momento que a arbitragem nacional atravessa.

“O processo de formação de um árbitro é muito longo e difícil. Para ter uma idéia, apenas três árbitros brasileiros já tiveram a chance de atuar em olimpíadas e, antes desta administração, foram anos com apenas o professor Emmanuel Mattar representando o Brasil nos grandes eventos. Para mim está sendo muito especial estar aqui é uma oportunidade ímpar”, afirma Dannys Queiroz.

Em todos os anos que atua como árbitro, Dannys revela que o Mundial Sub 17 é o mais importante, porém, o evento mais marcante em sua carreira foi em 2002, quando teve a chance de arbitrar uma edição dos Jogos Escolares.

“Em 1979, quando eu tinha 14 anos, fui competir os Jogos Escolares e ali eu tive o sonho de ser árbitro. Muitos anos depois pude realizar o que eu havia sonhado, então, para mim, aquele dia foi especial”, revela Dannys, que em 2004 também teve a oportunidade de arbitrar o Torneio de Paris, atual Grand Slam de Paris.

Dannys Queiros faz parte da elite da árbitragem brasileira e foi um dos oito árbitros FIJ A formados na atual adminstração da CBJ, presidida por Paulo Wanderley.

“Nos últimos dois anos o Brasil formou mais FIJ A do que em duas décadas. O alto nível dos atletas do Brasil tem que ser acompanhado por uma arbitragem de alto nível”, afirma.

Antes de arbitrar suas lutas, Dannys procura na fé uma maneira de buscar uma boa atuação.

“Eu peço a Deus que me ajude a atuar com calma e justiça. Pois um erro da arbitragem em um mundial pode acabar com o sonho de um atleta”, diz.

No Campeonato Mundial Sub 17 a Federação Internacional passou a chamar o atleta de quimono branco em primeiro para o combate, ao contrário do que era aplicado desde a criação do quimono azul. Para Dannys, uma mudança filosófica.

“O quimono tradicional do judô é o branco. Ele ser chamado primeiro é uma bela correção”

Além de FIJ A, Dannys Queiroz é presidente da Federação de Judô do Piauí. Estar em um mundial é também uma oportunidade para acompanhar os bastidores de um grande evento.

“Já percebi coisas que podemos, dentro da nossa estrutura, levar para a federação. Colocar as delegações em um hotel a 300 metros do ginásio é incrível e, com certeza, reduziu o estresse da operação de transporte das delegações”, afirma.

Lucio Mattos, de Kiev

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