Federação de Judô de Mato Grosso do Sul

Com ippon de Tiago Camilo, Pinheiros é tri do Grand Prix

Com ippon de Tiago Camilo, Pinheiros é tri do Grand Prix

Com o placar de 2 a 0, vitórias de Tiago Camilo (-90kg) e Thiago Takara (-66kg), o Esporte Clube Pinheiros bateu o USCS/São Caetano na final do Grand Prix Nacional de Judô, que aconteceu neste domingo (7/12), Porto Alegre. Principal torneio por equipes da modalidade no país, a quinta edição do Grand Prix Nacional reuniu os 13 principais clubes do Brasil. A Universidade Gama Filho venceu a Oi/Sogipa e garantiu o terceiro lugar. Nos dias 13 e 14/12 a disputa será entre as mulheres, em Belo Horizonte (MG).

A disputa da final começou pela nova categoria de Tiago Camilo, o médio (-90kg). Na luta contra Roberto Inocente, Camilo manteve o controle do combate e venceu com um ippon, marcando 1 a 0 no placar para o Esporte Clube Pinheiros. Em seguida veio o confronto de peso entre Daniel Hernandes e Walter Santos. Velhos conhecidos de estaduais e seletivas, o confronto foi travado e terminou empatado. Na categoria até 66kg, Thiago Takara conseguiu superar Leonardo Luz com um shido (punição). No combate que valia o tricampeonato, Adriano Santos segurou Marcos Inácio, empatou e garantiu o título.

A primeira competição de Tiago Camilo na nova categoria também marcou a volta do atleta ao seu ex-clube, a Sogipa.

“Tenho muito a agradecer à Sogipa e me senti em casa lutando aqui. O Grand Prix foi um excelente teste para esta fase de adaptação ao novo peso e toda a equipe está de parabéns pelo título”, disse Camilo.

O peso pesado Daniel Hernandes comemorou muito o título. Ele é ao lado de Leandro Cunha, Alexander Guedes e Adriano Santos um dos atletas que estiveram nos três títulos do Pinheiros no Grand Prix.

“Fechamos 2008 com chave de ouro. É um título muito importante para o Pinheiros, pois mostra dentro do clube o peso da nossa modalidade. Nas duas primeiras edições do GP, demoramos a entrar no clima da competição, que é realmente diferenciada. Sempre fizemos questão de fazer contratações e mais uma vez isso foi um ponto ao nosso favor. O cubano Oscar Cardenas, inclusive, já disse que luta até de graça se for chamado pelo Pinheiros”, afirma.

Já a disputa pelo terceiro lugar foi muito equilibrada. A Universidade Gama Filho venceu por 3 a 2 a Oi/Sogipa.

A disputa teve início na categoria leve (-73kg), com a luta entre Vitor Ferraz e Moacir Mendes. Moacir abriu o placar para os gaúchos com uma vitória por yuko. Na seqüência, a Sogipa fez 2 a 0 com Felipe Braga superando Roberto Vicente (shido – punição). A reação dos cariocas da Gama começou com Hugo Pessanha, que bateu Marcelo Ferreira por ippon. O empate veio através de Ricardo Trevisan, que nos segundos finais conseguiu impor uma punição sobre Edmilson Conceição. Sem poder contar com João Derly, com uma entorse no joelho esquerdo, o clube escalou o jovem Afonso Baldigen contra Daniel Loureiro. Mais experiente, Loureiro acabou aplicando um ippon que garantiu o bronze para a Gama.

“Apesar das muitas baixas que tivemos neste ano, conseguimos chegar a este excelente resultado. Conseguimos reunir um grupo que com muita garra fez a diferença. Teve gente que, inclusive, duvidava que iríamos disputar o Grand Prix, mas mostramos a força da Universidade Gama Filho e estamos mais vivos do que nunca”, diz Hugo Pessanha.

Em sua quinta edição, o Grand Prix Nacional teve neste ano um formato de chave olímpica com repescagem, o que deu agilidade e emoção ao torneio, já que todos os confrontos foram decisivos. Na competição, os clubes lutaram num sistema de melhor de cinco combates nas categorias -66kg, -73kg, -81kg, -90kg e +90kg.

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